Um adolescente, de 13 anos, teve a mão dilacerada após estourar uma bomba de São João, na cidade de Codó, a 311 km de São Luís. O caso aconteceu no último fim de semana, na região da zona rural do município. O menino passou por cirurgia e está fora de perigo.
De
acordo com testemunhas, o adolescente teria acendido um foguete em casa, escondido dos pais. A bomba acendeu na mesma hora, porém não explodiu imediatamente. Por causa disso, o adolescente foi em direção a bomba para pegá-la, que acabou explodindo em sua mão.
A vítima foi levada às pressas ao Hospital Geral Municipal de Codó, onde passou por uma cirurgia para tentar reconstruir a mão, mas não foi possível pela gravidade do acidente. Ele acabou perdendo quatro dedos, além de ter ficado com queimaduras no rosto.
O adolescente continua no hospital, onde está recebendo os cuidados médicos necessários, após a cirurgia.
Como maneira de evitar esse tipo de acidente, o Corpo de Bombeiros alerta aos comerciantes para a venda correta dos tipos de bombas e respeito às idades de indicação, por causa da quantidade de pólvora dentro dos produtos.
“ Na hora da revenda dos artefatos, [ os comerciantes devem] se atentar à questão da idade. Tem as classificações A, B, C e D, dependendo da quantidade de pólvora que tem dentro. As crianças devem ter acompanhamento de adulto, podem utilizar somente as ‘biribinhas', e não podem fazer experiências com ela, como jogar no rosto, nos coleguinhas”, disse o tenente Ribeiro, diretor de operação do Corpo de Bombeiros.
Além disso, o tenente alerta para o uso correto dos fogos de artifícios e rojões, artefatos que são comumente usados em festas e shows, inclusive no período junino.
“Sempre quando for soltar rojões, ou então bombas, não colocar em direção às pessoas, não soltar em ambientes fechados, seguir o material de instruções, verificar se tem sacada em cima, porque o rojão pode sair e voltar para que estiver perto , e verificar se árvore e fiação elétrica em cima”, disse o tenente.