Um policial militar foi preso na noite do último sábado (06), por agredir o próprio pai, um idoso de 74 anos, no bairro Bom Sucesso, em Imperatriz. De acordo com informações da vítima à PM, além das agressões, o filho também quebrou todo o seu comércio.
A
polícia ainda informou que uma guarnição fez rondas com a vítima e localizou o PM a cerca de 100 metros de distância do estabelecimento. O militar foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Imperatriz.
Além do policial, outros dois homens foram presos em menos de 10 horas por crime de violência doméstica contra os próprios pais, em Imperatriz. O primeiro aconteceu no bairro Sebastião Régis. De acordo com a polícia, a guarnição do bairro Itamar Guará foi acionada com denúncias de briga em família. No local, a vítima, uma idosa de 74 anos, afirmou que estava sendo agredida verbal e psicologicamente pelo próprio filho.
A mulher contou à policia que não queria o filho em casa por causa da confusão que ele estava causando. Como o homem se negou a sair do local, a polícia disse que precisou levá-lo à força para a calçada. Nesse momento, a polícia afirma que o homem se desequilibrou e bateu a cabeça no chão, o que provocou ferimentos. O homem foi levado para o Hospital Municipal de Imperatriz e teve que levar pontos na cabeça para evitar o sangramento.
No bairro Vila Redenção II, uma mãe também acionou a Polícia Militar para denunciar que estava sendo agredida pelo filho. A polícia não divulgou informações sobre como o crime aconteceu, mas disse que a vítima decidiu registrar boletim de ocorrência pois estava se sentindo ameaçada.
A violência doméstica acontece quando alguém é maltratado dentro de casa por um parceiro, membro da família ou pessoa próxima. Pode ser física, como bater, emocional, como insultar e humilhar, sexual, quando o agressor força de relações íntimas, ou financeira, quando uma pessoa tenta controla o dinheiro do outro. Embora as mulheres sejam mais frequentemente identificadas como vítimas, os homens também podem ser alvos de violência doméstica. É importante reconhecer que qualquer pessoa, independentemente do sexo ou gênero, pode ser vítima de violência doméstica e merece apoio e proteção.
Muitas vezes, as vítimas têm medo de pedir ajuda. É importante falar sobre isso para ajudar quem está sofrendo e garantir que todos vivam em segurança e respeito dentro de seu lar.