Os professores também cobram a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores efetivos, a nomeação de professores já concursados e melhorias estruturais no campus. Dizem ainda que o governo retirou R$ 168 milhões do orçamento das universidades estaduais no primeiro semestre deste ano, ‘sucateando ainda mais as instituições’.

A paralização começou no dia 24 de agosto e segue por tempo indeterminado. Segundo os alunos, atualmente apenas algumas disciplinas de cursos de graduação estão tendo aulas, porém, são insuficientes para continuar o semestre. No mestrado, todos os cursos estão sem aulas. No campus de Balsas, a paralisação afeta 800 alunos e todos os cursos estão sem aulas.

O estado afirmou que tem avaliado as propostas para atender as demandas propostas pelo sindicato, cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Confira a nota abaixo na íntegra:

O Governo do Estado informa que tem avançado nas negociações desde a implantação do comitê formado pelas secretarias de Monitoramento de Ações Governamentais (Semag), de Administração (Sead), de Planejamento (Seplan) e Transparência e Controle (STC). O Governo segue esclarecendo aos grevistas o atual quadro nacional de queda de repasses que compromete o equilíbrio fiscal das unidades federativas e gera um cenário de contingenciamento de despesas. Desde o início do movimento, diversas reuniões já foram realizadas para discutir a pauta do reajuste salarial, dentro dos limites orçamentários e das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Calendário Letivo

Sobre as aulas, tão logo o movimento seja encerrado, será elaborada uma recomposição do calendário letivo.”

Em meio a incerteza sobre o cumprimento das propostas, o Governador, Carlos Brandão, divulgou nas redes sociais que o Maranhão tem apresentado ótimo saldo econômico neste ano. Um boletim do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (imesc) prevê um crescimento de 3,3% na economia do estado em 2023.

Imperatriz online