Uma ossada humana foi encontrada em uma fossa na garagem de uma antiga empresa de ônibus localizada na BR-010, no bairro Bacuri, em Imperatriz, na tarde da última quarta-feira (28). A Delegacia de Homicídios acionou o 3º Batalhão de Bombeiros Militar para fazer a retirada dos ossos.
Um
caminhão limpa fossa retirou a água do reservatório, o que facilitou a entrada de um bombeiro e a visualização da ossada. “O cabo Meneses se equipou de EPI’S e fez a remoção dos ossos”, afirmou o Sargento do 3º BPM, André Neto.
A Polícia Civil de Imperatriz vai investigar se a ossada pertence a um homem desaparecido há cerca de dois meses. A possibilidade foi levantada após a família do desaparecido comparecer ao local afirmando que os ossos poderiam ser do homem.
O perito do Instituto Médico Legeal de Imperatriz (IML), Lourival Lima, relatou que exames serão realizados para confirmar se o corpo pertence a pessoa que está desaparecida. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a ossada foi encontrada junto com roupas masculinas, que poderão ajudar na identificação da vítima.
A Polícia Civil do Maranhão também investiga o caso de um homem que deixou um crânio humano, nesta terça-feira (27), na calçada da Delegacia Regional de Imperatriz, junto de uma carta.
De acordo com o delegado César Veloso, o crânio foi deixado por um homem que, logo em seguida, tentou fugir do local. Entretanto, ele foi identificado e levado pelos policiais para prestar depoimento. À polícia, o homem contou que havia achado o crânio na Estrada do Arroz, rodovia que liga as cidades de Imperatriz à Cidelândia.
“Um homem que ninguém sabe se está em suas faculdades mentais, chegou na delegacia com esse crânio. Ele tentou deixar o crânio com o bilhete, na Estrada do Arroz, mas a imagem dele foi capturada e ele foi levado à delegacia para explicar melhor a forma como encontrou esse crânio”, explicou o delegado.
O conteúdo da carta não foi divulgado. O crânio e o documento foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (ICRIM), onde vão passar por análise para identificar vestígios de DNA que possam levar à identificação da vítima.