Flávio Dino (PSB), Sônia Guajajara (PSOL) e Juscelino Filho (União Brasil) são alguns dos nomes que vão compor o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir de1º de janeiro de 2023.
Três
maranhenses vão integrar os nomes que vão compor, a partir de 1º de janeiro de 2023, a equipe ministerial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). São eles:
Flávio Dino: ministro da Justiça e Segurança Pública
Sônia Guajajara: ministra dos Povos Originários
Juscelino Filho: ministro das Comunicações
Os últimos nomes foram anunciados nesta quinta-feira (29), durante entrevista coletiva. Todos os maranhenses anunciados atuam na política brasileira e foram eleitos em cargos para deputados federais e para o Senado nas eleições em outubro.
Flávio Dino
Flávio Dino de Castro e Costa tem 54 anos, é advogado, ex-juiz, professor e político. Ele foi anunciado como ministro da Justiça e Segurança Pública em 9 de dezembro, sendo um dos primeiros nomes a ser divulgado pelo presidente eleito Lula.
Dino é ex-governador do Maranhão e foi eleito senador pelo PSB. Ele nasceu em São Luís (MA) e é formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFBE).
O maranhense já foi juiz federal, deputado federal e presidente da Embratur, é um dos nomes da esquerda mais elogiados por Lula entre os que conquistaram mandato.
Sônia Guajajara
Sônia Guajajara, de 48 anos, é uma política e ativista internacionalmente reconhecida pela luta ambiental na linha de frente na luta contra projetos que ameaçam as florestas e os modos de vida dos povos indígenas. Ela foi anunciada como ministra dos Povos Originários nesta quinta-feira (29), pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Guajajara é reconhecida internacionalmente pelas dezenas de denúncias que já fez à Organização das Nações Unidas (ONU), ao Parlamento Europeu e às Conferências Mundiais do Clima (COP) sobre violações de direitos dos povos indígenas no Brasil. Ela elegeu para seu primeiro mandato de deputada federal neste ano com 156.966 votos, tendo se candidatado pelo PSOL de São Paulo.
Ela é natural da Terra Indígena Arariboia, território que abrange os municípios de Arame, Buriticupu, Amarante do Maranhão, Bom Jesus das Selvas e Santa Luzia, no Maranhão. A maranhense é do povo Guajajara/Tentehar.
Neste ano, foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista "Time". A futura ministra se destaca pelo ativismo ambiental, na linha de frente na luta contra projetos que ameaçam as florestas e os modos de vida dos povos indígenas.
Sônia é formada em letras e em enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), e fez pós-graduação em Educação Especial. Em 2009, foi eleita vice-coordenadora da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Em 2013, tornou-se coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), onde passou a atuar no movimento indígena em âmbito nacional.
Juscelino Filho
Juscelino Filho, de 48 anos, é médico especializado em radiologia e diagnóstico por imagem e político maranhense pelo União Brasil. Ele foi anunciado como ministro das Comunicações nesta quinta-feira (29).
O ministério a ser comandado por Juscelino Filho responde pela política de telecomunicações, radiodifusão e serviços postais. Os Correios ficam na estrutura da pasta.
Foi eleito para ser deputado federal em 2014, tendo sido reeleito em 2018 e nas eleições gerais deste ano. Já no primeiro mandato (2015 a 2018), foi líder do Partido Republicano Progressista. Neste segundo mandato, foi presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, além de coordenar a bancada maranhense.
Ele é filho de Juscelino Rezende, que foi prefeito por dois mandatos na cidade maranhense de Vitorino Freire (1997 a 2000 e 2001 a 2004). Seu pai também foi deputado estadual por três mandatos, além de ter sido secretário adjunto do Maranhão no Governo Luiz Rocha.