Um professor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) foi confundido com bandidos e teve a porta arrombada e a casa invadida por policiais por volta das 5h da manhã da última quarta-feira (9), em Imperatriz.
Revoltado, Roberth Guimarães usou as redes sociais para relatar cenas de abuso de autoridade e constrangimento, além de prejuízos financeiros.
A operação do Gaeco buscava combater o comércio ilegal de armas e munições e estavam em posse de um bandado de busca e apreensão, mas, segundo Roberth, eles não tocaram a campainha e já chegaram arrebentando o portão da casa, onde moram ele e sua família.
Só após alguns minutos da operação, os policiais descobriram que procuraram uma pessoa com outro nome. Ou seja, erraram o endereço da casa. Diante dos prejuízos, Robert registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil e cobra uma posição das autoridades pelo caso.
O Instituto Federal do Maranhão emitiu nota de solidariedade ao professor.
"O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) lamenta a ação policial ocorrida contra o professor Robert Guimarães Silva, servidor da instituição, na privacidade do seu lar e na presença de sua família, em Imperatriz. O fato ocorreu no início da manhã desta quarta-feira (9), quando o docente teve a casa alvo de operação de busca e apreensão de armas, em procedimento sem a identificação das autoridades participantes. Somente após os procedimentos rotineiros em operações dessa natureza, foi verificado que o professor não era objeto da citada operação. O IFMA reconhece a importância do trabalho policial e da Justiça, mas diante do erro material observado e do trauma provocado ao servidor e sua família, a instituição oficiou a Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público Estadual, solicitando apoio para a devida apuração dos fatos, a fim de que a verdade seja estabelecida"